terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CAMINHOS
Sabores
                     
                                      


                                  Sonhos...

"Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos.
A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.
Sonho com o dia em que a justiça correrá como a água e a retidão, como um caudaloso rio.
Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.
Nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos quanto o estarrecedor silêncio dos bondosos.
É melhor tentar e falhar que ocupar-se em ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que nada fazer.
Eu prefiro caminhar na chuva a, em dias tristes, me esconder em casa. Prefiro ser feliz, embora louco, a viver em conformidade.
Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização.
Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.
O ódio paralisa a vida; o amor a desata. O ódio confunde a vida; o amor a harmoniza. O ódio escurece a vida; o amor a ilumina. O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo.
O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.
Nossa eterna mensagem de esperança é que a aurora chegará."
(Trecho do famoso discurso pronunciado por Martin Luther King pouco antes de ser assassinado)

 Quando dezembro se aproxima, geralmente começamos a pensar sobre o ano como uma página que está terminando. Quando conseguimos dar uma breve parada na correria diária (que neste mês se multiplica!!!), precisamos passar os olhos ao longo da folha do nosso ano. Ela pode estar coloridíssima, quase sem espaços em branco, cinza e sem graça ou toda rabiscada, com borrões ou até mesmo rasgada em alguns pontos.
Na folha, podemos amassar e jogar fora e começar uma novinha. Na vida, porém, nem sempre é possível apagá-la e começar do zero. Muitas vezes, uma letra mal traçada ou mal colocada pode ter outros desdobramentos.
O livre-arbítrio nos permite decidir quais caminhos queremos percorrer, as curvas, esquinas ou avenidas movimentadas ficam a nossa inteira disposição. Da decisão de cada momento é que dependerá os rumos da nossa caminhada.
Nesse sentido, ao analisarmos a “página” do nosso ano, refletiremos sobre os erros, os acertos, as vitórias e aqueles parágrafos que talvez gostaríamos de esquecer. No entanto, sempre é importante ter em mente que aquilo que escrevemos está ali, tal e qual nós escrevemos. Os caminhos percorridos, as escritas, os rabiscos, os desenhos coloridos e até aquele furinho na folha, quando apagamos demais.
Não são poucas as vezes que nos sentimos pequeninos e indefesos, com a certeza de que não conseguiremos produzir o texto que gostaríamos na nossa página da vida(ou aquele que esperam de nós). Cabe a cada um de nós optar por desistir ou  recomeçar um novo parágrafo. Por isso cada detalhe, cada leitura que realizamos, cada amigo, cada escolha, vai passar a fazer parte da nossa vida e vai surgir mais adiante subjetivado nessa página que é só nossa...
Assim, nesse momento de visualizar essa caminhada de doze meses, estejamos certos que trata-se somente de um ciclo, que é possível recomeçar sim, porque outra página em branco estará se abrindo para você. Não se trata de rasgar e jogar fora a anterior, mas de usá-la como fonte de aprendizado para reescrever a nova. Você sempre pode escrever o melhor texto, talvez até um poema, basta acreditar e ir à luta...

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