Dedicatória
Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você, que está com este jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial - social - política.
E os jornais sempre proclamam que "a situação é crítica"!
Mas eu escrevo é para o João e a Maria,
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia.
E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.
in: A Cor do Invisível
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você, que está com este jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial - social - política.
E os jornais sempre proclamam que "a situação é crítica"!
Mas eu escrevo é para o João e a Maria,
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia.
E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.
in: A Cor do Invisível
"O luar, é a luz do Sol sonhando" (M.Q.)
ResponderExcluirOlá Débora, bela homenagem!
Temos algo em comum, o apreço ao "poetinha".
Quintana era mais que poeta, era um cronista astuto que usava seus versos p/ nos inundar em reflexões.
Com ele o amor se tornava palpável e o tempo se metamorfoseava em animal predador:
"O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede, conheço um que já devorou 3 gerações da minha família."
Até!
Pura verdade, Lou...
ResponderExcluirele criava obras-primas a partir do cotidiano, do comum, onde a maioria olha e nada vê...
um mago das palavras e por essa simplicidade conquistou tantos e tantos fãs por esse Brasil afora.
abraço
amei
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