quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Repensagens

  
Hoje, ao me voltar, novamente, às leituras da pós e às inumeras produções textuais em que estou envolvida durante estas "férias" do trabalho, a disciplina de inclusão e diversidade cultural solicitava um texto, com no máximo 15 linhas. Pois é, após  rascunhos, cortes, acréscimos, e o envio do texto, decidi postá-lo aqui. Tem a ver com o espaço desse blog,pois não quero deixá-lo pesado, com assuntos cansativos, mas sim leve e capaz de refletir sobre aspectos importantes dessa via de diversas estradas, que é a vida.
Não tenho a pretensão de postar textos acadêmicos, bibliográficos,pois quero apenas dividir ideias, pensamentos e interações. 





                                                   "Unificação planetária"


            


  Vivemos em uma sociedade globalizada em que milésimos de segundos bastam para que o planeta todo receba as mesmas notícias,deseje as mesmas roupas e escute as mesmas músicas. As redes sociais reforçam essa "unificação planetária"  e assim sobra pouco espaço para o diferente, visto que as tendências são no sentido de tornar tudo e todos "iguais", criando o certo e o errado. A escola, por estar inserida nesse contexto, recebe alunos de classes sociais , aspectos físicos, valores e formas de aprender diferentes, e por isso precisa trabalhar essa diversidade com seus educandos.
    Nesse sentido, a escola deve ser um espaço voltado a discutir, fazer refletir sobre  valores éticos, morais, empatia, respeito, preconceitos, juízos de valor, posturas, bullying, auto-estima e espiritualidade.
Torna-se necessário mostrar que o diferente é apenas uma questão de opinião, abrindo espaço às discussões e a formação de seres humanos que permitam  a diversidade de ideias, de culturas,além do respeito ao outro, a sua aparência e às suas escolhas. Além disso, cabe a cada um de nós, cidadãos, levantar essa bandeira de luta contra quaisquer tipo de preconceitos, pois somente quem se vê igual ao outro, sem superioridade de qualquer modo é que se torna capaz de respeitar as pessoas, sem distinção alguma, independente de suas escolhas, de suas características ou posição social.Gente é gente em qualquer lugar ou situação.
    Assim o que hoje podemos chamar de utopia possa se tornar mais próximo e nossos jovens serão mais tolerantes, a empatia fará parte do cotidiano e a arrogância e a presunção serão meras palavras perdidas no tempo e nas páginas de algum escritor relatando fatos de um passado longinquo em que se julgava normal agredir índios, prostitutas, homossexuais, negros, mendigos, ou aquele colega lá da frente cuja aparência era julgada "fora dos padrões".

Um comentário:

  1. Querida Débora!!!!
    O teu blog está maravilhoso. Parabéns!!!!
    Sucesso na tua caminhada!!!
    Bjs Iara

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